EDUCAÇÃO
TERMINA NESTA SEXTA-FEIRA O PRAZO DE CONFIRMAÇÃO DE MATRÍCULAS NA REDE ESTADUAL
12/01/2012 - 18:08h - Atualizado em 12/01/2012 - 18:08h
Candidatos deverão apresentar documentação na escola em que desejam estudar
Todos os candidatos inscritos na Matrícula Informatizada da rede estadual de ensino, para o 6° ano do Ensino Fundamental, 1ª série do Ensino Médio, 1ª série do Ensino Normal e fases equivalentes da EJA, que foram alocados na primeira fase do processo, têm até hoje (13/01) para confirmar suas matrículas. Os candidatos deverão se dirigir às unidades escolares, tendo em mãos: carteira de identidade ou qualquer documento equivalente com foto. Os alunos menores de 18 anos deverão apresentar identidade ou CPF do responsável.
Matrícula automática somente em 19 escolas, de 9 municípios
Devido às fortes chuvas que atingiram o estado nos últimos dias, a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) adotou procedimento da matrícula automática em 19 escolas das regiões serrana, norte e noroeste. O objetivo da medida é evitar que os alunos que foram alocados nas unidades escolares afetadas, na primeira fase da pré-matrícula, sejam prejudicados.
Após a normalização da situação, os alunos deverão apresentar a documentação na escola na qual foram alocados. Por enquanto, a matrícula automática acontecerá nos municípios de Itaperuna, Cardoso Moreira, Carmo, Nova Friburgo, Italva, Laje do Muriaé, Santo Antônio de Pádua, São Fidelis e Sapucaia.
A Seeduc também disponibiliza a Central de Relacionamento para que servidores, alunos e familiares possam entrar em contato para passar ou solicitar informações. Os contatos são (21) 2380-9050 / (21) 2380-9051 / (21) 2380-9053 ou pelo site www.rj.gov.br/sedduc.
ESCOLAS QUE TERÃO MATRÍCULAS CONFIRMADAS AUTOMATICAMENTE
UNIDADE ESCOLAR CIDADE
CE BALTAZAR CARNEIRO CARDOSO MOREIRA
CIEP BRIZOLÃO 464 - ADMAR FERREIRA DE MEDEIROS CARDOSO MOREIRA
CE FRANCISCO LOURENÇO ALVES CARMO
EE INDEPENDENCIA CARMO
CIEP 141 VEREADRO SAID TANUS JOSE ITALVA
CE 10 DE MAIO ITAPERUNA
CE BUARQUE DE NAZARETH ITAPERUNA
CIEP 263 LINA BO BARDI ITAPERUNA
CE ARY PARREIRAS LAJE DO MURIAÉ
CIEP 343 EMÍLIA DINIZ LIGEIRO LAJE DO MURIAÉ
CE AGRÍCOLA REI ALBERTO NOVA FRIBURGO
CE CARLOS MARIA MARCHON NOVA FRIBURGO
CE EDUARDO BREDER NOVA FRIBURGO
CE JOSÉ MARTINS DA COSTA NOVA FRIBURGO
CE ALMIRANTE BARÃO DE TEFFÉ SANTO ANTONIO DE PADUA
CE DR. LEONEL HOMEM DA COSTA SANTO ANTONIO DE PADUA
CE GERAQUE COLLET SÃO FIDELIS
CE JAMAPARÁ SAPUCAIA
CIEP BRIZOLÃO 285 LUIZ JOSÉ DAFLON GOMES SAPUCAIA
Para os alunos que ainda não foram alocados, os dias 18 e 19 de janeiro serão exclusivos para se inscreverem na 2ª fase da Pré-Matrícula. Para o candidato que ainda não conseguiu fazer sua Pré-Matrícula e deseja ingressar em uma das escolas estaduais, basta se inscrever no período de 20 a 27 de janeiro no site http://www.matriculafacil.rj.gov.br/.
Programação janeiro Núcleo Experimental |
Conheça a programação de janeiro do Núcleo Experimental de Educação e Arte. Conversas nas exposições qua 4, 11 13h Elisa Bracher: ponto final sem pausas sáb 7 13h scalas de Equilíbrio Ação-pensamento sobre a obra de Elisa Bracher. Dialogando com a exposição da artista, serão traçadas relações entre o entorno da cidade e as percepções sobre o significado de estar em equilíbrio ou desequilíbrio. qua 18, 25 13h Exposição escolhida pelo público sáb 14, 21, 28 13h A cor da conversa na exposição Genealogias do Contemporâneo diálogos sobre a libertação da cor dos domínios da representação até sair do suporte. Ações móveis sáb 7 15h Escalas de Equilíbrio ação-pensamento sobre a obra de Elisa Bracher. Proposta no formato de uma performance, que busca ativar respostas poéticas a partir de conceitos com o equilíbrio, a escala e o corpo. sáb 14 , 21, 28 15h Qual é a COR do seu jardim? no verão, o jardim do MAM transforma-se em um ateliê para proposições e experimentos da cor, através de diferentes materiais, jogos, dinâmicas e propostas criativas. Território descoberto dom 8, 15, 22, 29 13h diálogos entre o museu, o seu entorno e a cidade, a partir da arquitetura, da exposição do acervo e dos jardins. Programa em família dom 8, 15, 22, 29 15h Potencializa o diálogo criativo entre crianças e adultos perante obras de arte, exposições e o jardim do museu, atendendo a processos estimulantes do pensamento e práticas artísticas reveladoras. A cada domingo uma surpresa. Visita e transporte gratuitos para escolas públicas e organizações socioculturais. Vagas limitadas. Distribuição de senha 30 minutos antes. |
Cinemateca
Este mês, a Cinemateca do MAM exibe as mostras "O Capital" e "Future Shorts 2011". O CAPITAL 13 a 28 janeiro 2012 A partir de 1967, Karl Marx escreveu "O Capital", uma série de livros que fazia uma crítica ao capitalismo, constituindo um marco do pensamento socialista. O cineasta Serguei Eisenstein tinha um projeto de adaptá-lo ao cinema, mas a obra não chegou a ser realizada. Em 2008, Alexander Kluge, retomando a idéia de Eisenstein, realizou um filme sobre esse projeto – Notícias da Antiguidade Ideológica; Marx, Eisenstein, O Capital (presente na mostra). A Cinemateca apresenta uma breve retrospectiva tendo como base alguns dos assuntos abordados em "O Capital" e suas influências no mundo. Serão exibidas obras de cineastas como Serguei Eisenstein, Jean-Luc Godard, Charles Chaplin, Oliver Stone, Lev Kuleshov, Fred Zinnermann, entre outros. FUTURE SHORTS 2011 20 janeiro 2012 A Cinemateca apresenta quatro dos melhores curtas-metragens internacionais premiados neste ano. Serão exibidos "The Eagleman Stag" de Michael Please, vencedor do BAFTA de melhor curta de animação e ganhador do Prêmio Especial do Júri no SXSW; "God of Love" de Luke Matheny, vencedor do Oscar de melhor curta metragem de 2011; "Deeper Than Yesterday" de Ariel Kleiman, vencedor do Prêmio de Internacional de Curta-metragem do Festival Sundance; e "Incident By a Bank" de Ruben Östlund, vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim. sex 13 18h30 O Capital – Notícias da antiguidade ideológica: Marx, Eisenstein, O Capital - Parte 1 e projeto revoluções (Nachrichten aus der ideologischen Antike – Marx/Eisenstein/Das Capital) de Alexander Kluge. Alemanha, 2008. Legendas em português. Cópia em DVD. O que Eisenstein queria filmar? Trata-se de suas anotações sobre a "cinematização" do Capital. Como soam os textos que Marx escrevera há quase 150 anos? Classificação indicativa – 14 anos. sáb 14 16h O Capital Notícias da antiguidade ideológica: Marx, Eisenstein, O Capital - Parte 2 e extras (Nachrichten aus der ideologischen Antike – Marx/Eisenstein/Das Capital) de Alexander Kluge. Alemanha, 2008. Legendas em português. Cópia em DVD. O que significa fetiche da mercadoria? Quais feitiços, segundo Marx e Eisenstein, são causados pelo poder suave e tempestuoso do capital? Classificação indicativa – 14 anos. dom 15 16h O Capital Notícias da antiguidade ideológica: Marx, Eisenstein, O Capital - Parte 3 e amor cego (Nachrichten aus der ideologischen Antike – Marx/Eisenstein/Das Capital) de Alexander Kluge. Alemanha, 2008. Legendas em português. Cópia em DVD. Paradoxos da sociedade de troca. Nós vivemos na segunda natureza. Essa natureza social, tal como a biológica pesquisada por Darwin, conhece uma evolução. Porém, nessa mudança social, a maior parte das coisas se comporta de modo diferente do que na natureza original. “Amor Cego” é uma entrevista com Jean-Luc Godard. Classificação indicativa – 14 anos. 18h30 Sessão latina Sala escura O Capital Redes de Fred Zinnermann e Emílio Gomez Muriel. México, 1936. Com J. J. Martinez, Gloria Morel, Silvio Hernandez. Rompiendo el silencio de Coletivo Cine Mujer. México. 1979. 35’. Os conflitos sociais em uma aldeia de pescadores na costa mexicana. Financiado pelo Partido Comunista Mexicano, contando com atores não profissionais. Classificação indicativa – 14 anos. sex 20 19h Future shorts 2011 The Eagleman Stag de Michael Please. Grã-Bretanha, 2010. God of Love de Luke Matheny. EUA, 2010. Deeper Than Yesterday de Ariel Kleiman. Austrália, 2010. Incident By a Bank de Ruben Östlund. Suécia, 2009. Programa com curtas-metragens premiado em grandes festivais internacionais. Classificação indicativa – 16 anos. sáb 21 16h O Capital Tempos modernos (Modern Times) de Charles Chaplin. EUA, 1936. Com Charles Chaplin, Paulette Goddard, Henry Bergman. Legendas em espanhol. 89’. A mecanização, a produção em série e a industrialização capitalista é o ponto de partida desta obra-prima de Chaplin. Classificação indicativa – livre. 18h O Capital Film Socialisme de Jean-Luc Godard. França, 2010. Com Catherine Tanvier, Christian Sinniger. Legendas em português. 101’. Cópia em DVD. Em um navio no mediterrâneo estão vários passageiros que falam diversos idiomas. O filme discute a falência das ideologias de esquerda no início do século XXI. Classificação indicativa – 16 anos. dom 22 16h O Capital Soy Cuba, O Mamute siberiano de Vicente Ferraz. Brasil, 2005. 90’. No início dos anos 1960, o diretor soviético Mikhail Kalatozov filmou uma superprodução em Cuba para divulgar a revolução cubana. Este documentário revela aspectos dessa filmagem através de depoimentos dos atores e técnicos sobreviventes. Classificação indicativa – 14 anos. 18h O Capital O Velho e o novo (Staroye i novoye) de Serguei Eisenstein. URSS, 1929. Com Marfa Lapkina, M. Ivanin. Legendas em português, 121’. Cópia em DVD. Com o aparecimento da camponesa Marta, destacando-se na liderança sobre a massa, o filme gira em torno do processo de coletivização de uma aldeia de camponeses. Classificação indicativa – livre. sex 27 18h30 O Capital As Aventuras extraordinárias de Mr. West no país dos Bolcheviches (Neobychainye priklyucheniya mistera vesta v strane bolshenvikov) de Lev Kuleshov. URSS, 1924. Com Porfiri Podobed, Boris Barnet, Aleksandra Khokhlova. 90’. Sessão com acompanhamento de piano ao vivo por Cadu e tradução simultânea de Anna Karinne Ballalai. Comédia soviética acerca da visita de um americano na União Soviética. O filme faz uma crônica da vida no bloco comunista. Classificação indicativa – livre. sáb 28 16h O Capital O Dinheiro (L’argent) de Robert Bresson. França, 1982. Com Caroline Lang, Christian Patey, Vahina Giocante. Legendas em português. 84’. Por estar com uma falsa nota de 500 francos em mãos, sendo totalmente inocente, Yvon sofre uma série de injustiças que o levarão ao homicídio. Palma de Ouro de Melhor Diretor no Festival de Cannes. Classificação indicativa – 14 anos. 18h O capital Le Vent d'est do Grupo Dziga Vertov. Itália/França/República Democrática Alemã, 1970. Com Gian Maria Volonté, Anne Wiazemsky, Cristiana Tullio-Altan. Legendas em português. Cópia em DVD. 100’. Filme ensaio sobre o comunismo e os efeitos da cultura americana nos indivíduos. Godard, integrante do Grupo Dziga Vertov, é um dos diretores. Classificação indicativa – 14 anos. dom 29 16h Extra O Batedor de carteiras (Pickpocket) de Robert Bresson. França,1959. Com Jean Pelegri, Martin Lassale, Pierre Etaix. Legendas em português. 75’. Jovem que começou a bater carteiras pelo prazer e pela emoção do roubo, acaba fazendo disso uma compulsão. Inspirado em Crime e Castigo de Dostoievski. Classificação indicativa – 14 anos. 18h Extra Mouchette a virgem possuída (Mouchette) de Robert Bresson. França, 1967. Com Maria Cardinal, J. C. Guilbert, Nadine Nortier. Legendas em português. 87’. Menina do campo que vive com pai alcoólatra e a mãe prestes a morrer, é violentada por caçador. Classificação indicativa – 16 anos. Essa programação conta com cópias da Cinemateca do MAM e Cinemateca da Embaixada da França. Rio das Ostras Projeto Ostrinha 2012 inicia suas atividades 600 pessoas se inscreveram para participar do projeto Os 600 inscritos na edição de 2012 do Projeto Ostrinha tiveram um dia bastante agitado nessa quarta-feira, 11. As atividades, que ensinam técnicas de salvamento no mar, conhecimento de correntes marinhas, noções de cidadania e preservação do meio ambiente, se iniciaram na Praia do Centro, às 8h. “O projeto trabalha também a disciplina, o respeito que se deve ter pelo mar. É uma forma de diminuir as estatísticas de afogamentos”, disse o coordenador Tenente Rangel, da Secretaria de Ordem Pública. Os alunos foram divididos em quatro categorias, de acordo com a idade. O grupo Golfinho atende crianças de 7 a 10 anos. “Para as crianças, as atividades são recreativas, para que elas tenham contato com o mar e percam o medo da água” afirmou Tenente Rangel. A categoria Moby Dick reúne crianças um pouco maiores, de 11 a 13 anos. Os adolescentes de 14 a 17 anos são agrupados na turma Tubarão. Já os maiores de 18 anos são separados de acordo com o sexo nos grupos Sereia e Lobo do Mar. Alguns dos inscritos não são naturais de Rio das Ostras e aproveitaram as férias para participar do projeto. Os irmãos Nara e Rafael Malgadi, de 14 e 16 anos, vieram de Juiz de Fora, Minas Gerais. Os dois foram inscritos pela tia. “Estou achando muito divertido e interessante. Tudo pra mim é novidade”, disse Nara. Já Gabriela Costa, de Belford Roxo, é veterana no projeto, já que é a sexta vez que ela participa. “Nas férias, a tendência é acordar tarde, não fazer esporte. Entrar para o Ostrinha é uma forma de fazer uma atividade física durante esse período, além de aprender sobre as condições do mar, primeiros socorros, cuidados que se deve ter”, acredita. O projeto Ostrinha é realizado pela Secretaria de Esporte e Lazer e pela Secretaria Municipal de Ordem Pública e Controle Urbano, em parceria com o 9º GBM. As atividades prosseguem até o dia 27 de janeiro, sendo oferecidas de segunda a sexta-feira, das 8h às 10h30. |
Piso Nacional de professor deve ter reajuste de 22%
O governo deve confirmar um reajuste de 22% no piso nacional dos professores. O índice representa a variação no valor mínimo de investimento por aluno do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) entre 2011 e 2012 e levaria o salário-base dos atuais R$ 1.187 para R$ 1.450 mensais.
Apesar da pressão de prefeitos e governadores, que alegam não poder arcar com o aumento acima da inflação do salário mínimo e dos professores, a tendência do governo é manter a lei como está. Qualquer valor inferior aos 22% abriria espaço para contestação judicial ou teria de ser apresentado com mudança na lei.
A lei que criou o piso diz que o reajuste será feito todo janeiro, no mesmo porcentual da atualização do valor do Fundeb, e terá de ser o menor valor básico para os professores por 40 horas-aula semanais.
Governadores e prefeitos pressionavam o governo federal para dar aos professores apenas a variação da inflação (6,5%). Em 2011, o reajuste de 16% já incomodou Estados e municípios. Hoje, 16 Estados não cumprem o piso. Outros cinco pagam menos que os R$ 1.450 que devem entrar em vigor em fevereiro.
Não houve conversa definitiva sobre o assunto entre a presidente Dilma Rousseff e o ministro Fernando Haddad. A decisão final ainda não foi tomada, até porque o ministro espera os dados consolidados do Tesouro Nacional para fechar o valor final do reajuste do Fundeb. É improvável, no entanto, que esse seja menor que os 22% calculados até aqui.
24 respostas para as principais dúvidas sobre inclusão
As soluções para os dilemas que o gestor enfrenta ao receber alunos com deficiência
Um desenho feito com uma só cor tem muito valor e significado, mas não há como negar que a introdução de matizes e tonalidades amplia o conteúdo e a riqueza visual. Foi a favor da diversidade e pensando no direito de todos de aprender que a Lei nº 7.853 (que obriga todas as escolas a aceitar matrículas de alunos com deficiência e transforma em crime a recusa a esse direito) foi aprovada em 1989 e regulamentada em 1999. Graças a isso, o número de crianças e jovens com deficiência nas salas de aula regulares não para de crescer: em 2001, eram 81 mil; em 2002, 110 mil; e 2009, mais de 386 mil - aí incluídas as deficiências, o Transtorno Global do Desenvolvimento e as altas habilidades.
Hoje, boa parte das escolas tem estudantes assim. Mas você tem certeza de que oferece um atendimento adequado e promove o desenvolvimento deles? Muitos gestores ainda não sabem como atender às demandas específicas e, apesar de acolher essas crianças e jovens, ainda têm dúvidas em relação à eficácia da inclusão, ao trabalho de convencimento dos pais (de alunos com e sem deficiência) e da equipe, à adaptação do espaço e dos materiais pedagógicos e aos procedimentos administrativos necessários.
Para quebrar antigos paradigmas e incluir de verdade, todo diretor tem um papel central. Afinal, é da gestão escolar que partem as decisões sobre a formação dos professores, as mudanças estruturais e as relações com a comunidade. Nesta reportagem, você encontra respostas para as 24 dúvidas mais importantes sobre a inclusão, divididas em seis blocos.
Para quebrar antigos paradigmas e incluir de verdade, todo diretor tem um papel central. Afinal, é da gestão escolar que partem as decisões sobre a formação dos professores, as mudanças estruturais e as relações com a comunidade. Nesta reportagem, você encontra respostas para as 24 dúvidas mais importantes sobre a inclusão, divididas em seis blocos.
Gestão administrativa
1. Como ter certeza de que um aluno com deficiência está apto a frequentar a escola?
Aos olhos da lei, essa questão não existe - todos têm esse direito. Só em alguns casos é necessária uma autorização dos profissionais de saúde que atendem essa criança. É dever do estado oferecer ainda uma pessoa para ajudar a cuidar desse aluno e todos os equipamentos específicos necessários. "Cabe ao gestor oferecer as condições adequadas conforme a realidade de sua escola", explica Daniela Alonso, psicopedagoga especializada em inclusão e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10.
1. Como ter certeza de que um aluno com deficiência está apto a frequentar a escola?
Aos olhos da lei, essa questão não existe - todos têm esse direito. Só em alguns casos é necessária uma autorização dos profissionais de saúde que atendem essa criança. É dever do estado oferecer ainda uma pessoa para ajudar a cuidar desse aluno e todos os equipamentos específicos necessários. "Cabe ao gestor oferecer as condições adequadas conforme a realidade de sua escola", explica Daniela Alonso, psicopedagoga especializada em inclusão e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10.
2. As turmas que têm alunos com deficiência devem ser menores?
Sim, pois grupos pequenos (com ou sem alunos de inclusão) favorecem a aprendizagem. Em classes numerosas, os professores encontram mais dificuldade para flexibilizar as atividades e perceber as necessidades e habilidades de cada um.
Sim, pois grupos pequenos (com ou sem alunos de inclusão) favorecem a aprendizagem. Em classes numerosas, os professores encontram mais dificuldade para flexibilizar as atividades e perceber as necessidades e habilidades de cada um.
3. Quantos alunos com deficiência podem ser colocados na mesma sala?
Não há uma regra em relação a isso, mas em geral existem dois ou, em alguns casos, três por sala. Vale lembrar que a proporção de pessoas com deficiência é de 8 a 10% do total da população.
Não há uma regra em relação a isso, mas em geral existem dois ou, em alguns casos, três por sala. Vale lembrar que a proporção de pessoas com deficiência é de 8 a 10% do total da população.
4. Para torna a escola inclusiva, o que compete às diversas esferas de governo?
"O governo federal presta assistência técnica e financeira aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios para o acesso dos alunos e a formação de professores. Os gestores estaduais e municipais organizam sistemas de ensino voltados à diversidade, firmam e fiscalizam parcerias com instituições especializadas e administram os recursos que vêm do governo federal.
"O governo federal presta assistência técnica e financeira aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios para o acesso dos alunos e a formação de professores. Os gestores estaduais e municipais organizam sistemas de ensino voltados à diversidade, firmam e fiscalizam parcerias com instituições especializadas e administram os recursos que vêm do governo federal.
Gestão da aprendizagem
5. Quem tem deficiência aprende mesmo?
Sem dúvida. Sempre há avanços, seja qual for a deficiência. Surdos e cegos, por exemplo, podem desenvolver a linguagem e o pensamento conceitual. Crianças com deficiência mental podem ter mais dificuldade para se alfabetizar, mas adquirem a postura de estudante, conhecendo e incorporando regras sociais e desenvolvendo habilidades como a oralidade e o reconhecimento de sinais gráficos. "É importante entender que a escola não deve, necessariamente, determinar o que e quando esse aluno vai aprender. Nesses casos, o gestor precisa rever a relação entre currículo, tempo e espaço", afirma Daniela Alonso.
5. Quem tem deficiência aprende mesmo?
Sem dúvida. Sempre há avanços, seja qual for a deficiência. Surdos e cegos, por exemplo, podem desenvolver a linguagem e o pensamento conceitual. Crianças com deficiência mental podem ter mais dificuldade para se alfabetizar, mas adquirem a postura de estudante, conhecendo e incorporando regras sociais e desenvolvendo habilidades como a oralidade e o reconhecimento de sinais gráficos. "É importante entender que a escola não deve, necessariamente, determinar o que e quando esse aluno vai aprender. Nesses casos, o gestor precisa rever a relação entre currículo, tempo e espaço", afirma Daniela Alonso.
6. Ao promover a inclusão, é preciso rever o projeto político pedagógico (PPP) e o currículo da escola?
Sim. O PPP deve contemplar o atendimento à diversidade e o aparato que a equipe terá para atender e ensinar a todos. Já o currículo deve prever a flexibilização das atividades (com mais recursos visuais, sonoros e táteis) para contemplar as diversas necessidades.
7. Em que turma o aluno com deficiência deve ser matriculado?
Junto com as crianças da mesma idade. "As deficiências física, visual e auditiva não costumam representar um problema, pois em geral permitem que o estudante acompanhe o ritmo da turma. Já os que têm deficiência intelectual ou múltipla exigem que o gestor consulte profissionais especializados ao tomar essa decisão", diz Daniela Alonso. Um aluno com síndrome de Down, por exemplo, pode se beneficiar ficando com um grupo de idade inferior à dele (no máximo, três anos de diferença). Mas essa decisão tem de ser tomada caso a caso.
8. Alunos com deficiência atrapalham a qualidade de ensino em uma turma?
Não, ao contrário. Hoje, sabe-se que todos aprendem de forma diferente e que uma atenção individual do professor a determinado estudante não prejudica o grupo. Daí a necessidade de atender às necessidades de todos, contemplar as diversas habilidades e não valorizar a homogeneidade e a competição.
9. Como os alunos de inclusão devem ser avaliados?
De acordo com os próprios avanços e nunca mediante critérios comparativos. Esse é o modelo adotado na EM Valentim João da Rocha, em Joinville, a 174 quilômetros de Florianópolis (leia mais no quadro abaixo). "Os professores devem receber formação para observar e considerar o desenvolvimento individual, mesmo que ele fuja dos critérios previstos para o resto do grupo", explica Rossana Ramos, professora da Universidade de Pernambuco (UPE). Quando o estudante acompanha o ritmo da turma, basta fazer as adaptações, como uma prova em braile para os cegos.
10. A nota da escola nas avaliações externas cai quando ela tem estudantes com deficiência?
Em princípio, não. Porém há certa polêmica em relação aos casos de deficiência intelectual. O MEC afirma que não há impacto significativo na nota. Já os especialistas dizem o contrário. Professores costumam reclamar disso quando o desempenho da escola tem impacto em bônus ou aumento salarial. "O ideal seria ter provas adaptadas dentro da escola ou, ao menos, uma monitoria para que os alunos pudessem realizá-las. Tudo isso, é claro, com a devida regulamentação governamental", defende Daniela Alonso. Enquanto isso não acontece, cabe aos gestores debater essas questões com a equipe e levá-las à Secretaria de Educação.
Sim. O PPP deve contemplar o atendimento à diversidade e o aparato que a equipe terá para atender e ensinar a todos. Já o currículo deve prever a flexibilização das atividades (com mais recursos visuais, sonoros e táteis) para contemplar as diversas necessidades.
7. Em que turma o aluno com deficiência deve ser matriculado?
Junto com as crianças da mesma idade. "As deficiências física, visual e auditiva não costumam representar um problema, pois em geral permitem que o estudante acompanhe o ritmo da turma. Já os que têm deficiência intelectual ou múltipla exigem que o gestor consulte profissionais especializados ao tomar essa decisão", diz Daniela Alonso. Um aluno com síndrome de Down, por exemplo, pode se beneficiar ficando com um grupo de idade inferior à dele (no máximo, três anos de diferença). Mas essa decisão tem de ser tomada caso a caso.
8. Alunos com deficiência atrapalham a qualidade de ensino em uma turma?
Não, ao contrário. Hoje, sabe-se que todos aprendem de forma diferente e que uma atenção individual do professor a determinado estudante não prejudica o grupo. Daí a necessidade de atender às necessidades de todos, contemplar as diversas habilidades e não valorizar a homogeneidade e a competição.
9. Como os alunos de inclusão devem ser avaliados?
De acordo com os próprios avanços e nunca mediante critérios comparativos. Esse é o modelo adotado na EM Valentim João da Rocha, em Joinville, a 174 quilômetros de Florianópolis (leia mais no quadro abaixo). "Os professores devem receber formação para observar e considerar o desenvolvimento individual, mesmo que ele fuja dos critérios previstos para o resto do grupo", explica Rossana Ramos, professora da Universidade de Pernambuco (UPE). Quando o estudante acompanha o ritmo da turma, basta fazer as adaptações, como uma prova em braile para os cegos.
10. A nota da escola nas avaliações externas cai quando ela tem estudantes com deficiência?
Em princípio, não. Porém há certa polêmica em relação aos casos de deficiência intelectual. O MEC afirma que não há impacto significativo na nota. Já os especialistas dizem o contrário. Professores costumam reclamar disso quando o desempenho da escola tem impacto em bônus ou aumento salarial. "O ideal seria ter provas adaptadas dentro da escola ou, ao menos, uma monitoria para que os alunos pudessem realizá-las. Tudo isso, é claro, com a devida regulamentação governamental", defende Daniela Alonso. Enquanto isso não acontece, cabe aos gestores debater essas questões com a equipe e levá-las à Secretaria de Educação.
Gestão de equipe
11. É possível solicitar o apoio de pessoal especializado?
Mais do que possível, é necessário. O aluno tem direito à Educação regular em seu turno e ao atendimento especializado no contraturno, responsabilidade que não compete ao professor de sala. Para tanto, o gestor pode buscar informações na Secretaria de Educação Especial do MEC, na Secretaria de Educação local e em organizações não governamentais, associações e universidades. Além do atendimento especializado, alunos com deficiência têm direito a um cuidador, que deve participar das reuniões sobre o acompanhamento da aprendizagem, como na EMEF Luiza Silvina Jardim Rebuzzi, em Aracruz, a 79 quilômetros de Vitória (leia mais no quadro abaixo).
11. É possível solicitar o apoio de pessoal especializado?
Mais do que possível, é necessário. O aluno tem direito à Educação regular em seu turno e ao atendimento especializado no contraturno, responsabilidade que não compete ao professor de sala. Para tanto, o gestor pode buscar informações na Secretaria de Educação Especial do MEC, na Secretaria de Educação local e em organizações não governamentais, associações e universidades. Além do atendimento especializado, alunos com deficiência têm direito a um cuidador, que deve participar das reuniões sobre o acompanhamento da aprendizagem, como na EMEF Luiza Silvina Jardim Rebuzzi, em Aracruz, a 79 quilômetros de Vitória (leia mais no quadro abaixo).
12. Como integrar o trabalho do professor ao do especialista?
Disponibilizando tempo e espaço para que eles se encontrem e compartilhem informações. Essa integração é fundamental para o processo de inclusão e cabe ao diretor e ao coordenador pedagógico garantir que ela ocorra nos horários de trabalho pedagógico coletivo.
Disponibilizando tempo e espaço para que eles se encontrem e compartilhem informações. Essa integração é fundamental para o processo de inclusão e cabe ao diretor e ao coordenador pedagógico garantir que ela ocorra nos horários de trabalho pedagógico coletivo.
13. Como lidar com as inseguranças dos professores?
Promovendo encontros de formação e discussões em que sejam apresentadas as novas concepções sobre a inclusão (que falam, sobretudo, das possibilidades de aprendizagem). "O contato com teorias e práticas pedagógicas transforma o posicionamento do professor em relação à Educação inclusiva", diz Rossana Ramos. Nesses encontros, não devem ser discutidas apenas características das deficiências. "Apostamos pouco na capacidade desses alunos porque gastamos muito tempo tentando entender o que eles têm, em vez de conhecer as experiências pelas quais já passaram", afirma Luiza Russo.
Promovendo encontros de formação e discussões em que sejam apresentadas as novas concepções sobre a inclusão (que falam, sobretudo, das possibilidades de aprendizagem). "O contato com teorias e práticas pedagógicas transforma o posicionamento do professor em relação à Educação inclusiva", diz Rossana Ramos. Nesses encontros, não devem ser discutidas apenas características das deficiências. "Apostamos pouco na capacidade desses alunos porque gastamos muito tempo tentando entender o que eles têm, em vez de conhecer as experiências pelas quais já passaram", afirma Luiza Russo.
14. Como preparar os funcionários para lidar com a inclusão?
Formação na própria escola é a solução, em encontros que permitam que eles exponham dificuldades e tirem dúvidas. "Esse diálogo é uma maneira de mudar a forma de ver a questão: em vez de atender essas crianças por boa vontade, é importante mostrar que essa demanda exige a dedicação de todos os profissionais da escola", diz Liliane Garcez, da comissão executiva do Fórum Permanente de Educação Inclusiva e coordenadora de pós-graduação de Inclusão no Centro de Estudos Educacionais Vera Cruz (Cevec). É possível também oferecer uma orientação individual e ficar atento às ofertas de formação das Secretarias de Educação.
Formação na própria escola é a solução, em encontros que permitam que eles exponham dificuldades e tirem dúvidas. "Esse diálogo é uma maneira de mudar a forma de ver a questão: em vez de atender essas crianças por boa vontade, é importante mostrar que essa demanda exige a dedicação de todos os profissionais da escola", diz Liliane Garcez, da comissão executiva do Fórum Permanente de Educação Inclusiva e coordenadora de pós-graduação de Inclusão no Centro de Estudos Educacionais Vera Cruz (Cevec). É possível também oferecer uma orientação individual e ficar atento às ofertas de formação das Secretarias de Educação.
Gestão da comunidade
15. Como trabalhar com os alunos a chegada de colegas de inclusão?
Em casos de deficiências mais complexas, é recomendável orientar professores e funcionários a conversar com as turmas sobre as mudanças que estão por vir, como a colocação de uma carteira adaptada na classe ou a presença de um intérprete durante as aulas. Quando a inclusão está incorporada ao dia a dia da escola, esses procedimentos se tornam menos necessários.
15. Como trabalhar com os alunos a chegada de colegas de inclusão?
Em casos de deficiências mais complexas, é recomendável orientar professores e funcionários a conversar com as turmas sobre as mudanças que estão por vir, como a colocação de uma carteira adaptada na classe ou a presença de um intérprete durante as aulas. Quando a inclusão está incorporada ao dia a dia da escola, esses procedimentos se tornam menos necessários.
16. O que fazer quando o aluno com deficiência é agressivo?
A equipe gestora deve investigar a origem do problema junto aos professores e aos profissionais que acompanham esse estudante. "Pode ser que o planejamento não esteja contemplando a participação dele nas atividades", afirma Daniela Alonso. Nesse caso, cabe ao gestor rever com a equipe a proposta de inclusão. Se a questão envolve reclamações de pais de alunos que tenham sido vítimas de agressão, o ideal é convidar as famílias para uma conversa.
A equipe gestora deve investigar a origem do problema junto aos professores e aos profissionais que acompanham esse estudante. "Pode ser que o planejamento não esteja contemplando a participação dele nas atividades", afirma Daniela Alonso. Nesse caso, cabe ao gestor rever com a equipe a proposta de inclusão. Se a questão envolve reclamações de pais de alunos que tenham sido vítimas de agressão, o ideal é convidar as famílias para uma conversa.
17. O que fazer quando a criança com deficiência é alvo de bullying?
É preciso elaborar um projeto institucional para envolver os alunos e a comunidade e reforçar o trabalho de formação de valores.
É preciso elaborar um projeto institucional para envolver os alunos e a comunidade e reforçar o trabalho de formação de valores.
18. Os pais precisam ser avisados que há um aluno com deficiência na mesma turma de seu filho?
Não necessariamente. O importante é contar às famílias, no ato da matrícula, que o PPP da escola contempla a diversidade. A exceção são os alunos com quadro mais severo - nesses casos, a inclusão dá mais resultado se as famílias são informadas em encontros com professores e gestores. "Isso porque as crianças passam a levar informações para casa, como a de que o colega usa fralda ou baba. E, em vez de se alarmar, os pais poderão dialogar", diz Daniela Alonso.
Não necessariamente. O importante é contar às famílias, no ato da matrícula, que o PPP da escola contempla a diversidade. A exceção são os alunos com quadro mais severo - nesses casos, a inclusão dá mais resultado se as famílias são informadas em encontros com professores e gestores. "Isso porque as crianças passam a levar informações para casa, como a de que o colega usa fralda ou baba. E, em vez de se alarmar, os pais poderão dialogar", diz Daniela Alonso.
19. Como lidar com a resistência dos pais de alunos sem deficiência?
O argumento mais forte é o da lei, que prevê a matrícula de alunos com deficiência em escolas regulares. Outro caminho é apresentar a nova concepção educacional que fundamenta e explica a inclusão como um processo de mão dupla, em que todos, com deficiência ou não, aprendem pela interação e diversidade.
O argumento mais forte é o da lei, que prevê a matrícula de alunos com deficiência em escolas regulares. Outro caminho é apresentar a nova concepção educacional que fundamenta e explica a inclusão como um processo de mão dupla, em que todos, com deficiência ou não, aprendem pela interação e diversidade.
20. Uma criança com deficiência mora na vizinhança, mas não vai à escola. O que fazer?
Alertar a família de que a matrícula é obrigatória. Ainda há preconceito, vergonha e insegurança por parte dos pais. Quebrar resistências exige mostrar os benefícios que a criança terá e que ela será bem cuidada. Os períodos de adaptação, em que os pais ficam na escola nos primeiros dias, também ajudam. Se houver recusa em fazer a matrícula, é preciso avisar o Conselho Tutelar e, em último caso, o Ministério Público.
Alertar a família de que a matrícula é obrigatória. Ainda há preconceito, vergonha e insegurança por parte dos pais. Quebrar resistências exige mostrar os benefícios que a criança terá e que ela será bem cuidada. Os períodos de adaptação, em que os pais ficam na escola nos primeiros dias, também ajudam. Se houver recusa em fazer a matrícula, é preciso avisar o Conselho Tutelar e, em último caso, o Ministério Público.
Gestão do espaço
21. Como preparar os vários espaços da escola?
Ao buscar informações nas Secretarias de Educação e instituições que apoiam a inclusão, cabe ao gestor perguntar sobre tudo o que está disponível. O MEC libera recursos financeiros para ações de acessibilidade física, como rampas e elevadores, sinalização tátil em paredes e no chão, corrimões, portas e corredores largos, banheiros com vasos sanitários, pias e toalheiros adaptados e carteiras, mesas e cadeiras adaptadas. É fato, porém, que há um grande descompasso entre a demanda e a disponibilização dos recursos. O processo nem sempre é rápido e exige do gestor criatividade para substituir a falta momentânea do material.
21. Como preparar os vários espaços da escola?
Ao buscar informações nas Secretarias de Educação e instituições que apoiam a inclusão, cabe ao gestor perguntar sobre tudo o que está disponível. O MEC libera recursos financeiros para ações de acessibilidade física, como rampas e elevadores, sinalização tátil em paredes e no chão, corrimões, portas e corredores largos, banheiros com vasos sanitários, pias e toalheiros adaptados e carteiras, mesas e cadeiras adaptadas. É fato, porém, que há um grande descompasso entre a demanda e a disponibilização dos recursos. O processo nem sempre é rápido e exige do gestor criatividade para substituir a falta momentânea do material.
22. Há diferença entre a sala de apoio pedagógico e a de recursos?
A primeira é destinada a qualquer aluno que precise de reforço no ensino. Já a sala de recursos oferece o chamado Atendimento Educacional Especializado (AEE) exclusivamente para quem tem deficiência, algum transtorno global de desenvolvimento ou altas habilidades
A primeira é destinada a qualquer aluno que precise de reforço no ensino. Já a sala de recursos oferece o chamado Atendimento Educacional Especializado (AEE) exclusivamente para quem tem deficiência, algum transtorno global de desenvolvimento ou altas habilidades
Gestão de material e suprimentos
23. É preciso ter uma sala de recursos dentro da própria escola?
Se possível, sim. A lei diz que, no turno regular, o aluno com deficiência deve assistir às aulas na classe comum e, no contraturno, receber o AEE preferencialmente na escola. Existem duas opções para montar uma sala de recursos: a multifuncional (que o MEC disponibiliza) tem equipamentos para todas as deficiências e a específica (modelo usado por algumas Secretarias) atende a determinado tipo de deficiência. Enquanto a sala não for implantada, o gestor deve procurar trabalhar em parceria com o atendimento especializado presente na cidade e fazer acordos com centros de referência - como associações, universidades, ONGs e instituições conveniadas ao governo.
23. É preciso ter uma sala de recursos dentro da própria escola?
Se possível, sim. A lei diz que, no turno regular, o aluno com deficiência deve assistir às aulas na classe comum e, no contraturno, receber o AEE preferencialmente na escola. Existem duas opções para montar uma sala de recursos: a multifuncional (que o MEC disponibiliza) tem equipamentos para todas as deficiências e a específica (modelo usado por algumas Secretarias) atende a determinado tipo de deficiência. Enquanto a sala não for implantada, o gestor deve procurar trabalhar em parceria com o atendimento especializado presente na cidade e fazer acordos com centros de referência - como associações, universidades, ONGs e instituições conveniadas ao governo.
24. Como requisitar material pedagógico adaptado para a escola?
Áudio-livros, jogos, computadores, livros em braile e mobiliário podem ser requisitados à Secretaria de Educação local e ao MEC. "Para isso, é preciso que a Secretaria de Educação apresente ao MEC um Plano de Ações Articuladas
Áudio-livros, jogos, computadores, livros em braile e mobiliário podem ser requisitados à Secretaria de Educação local e ao MEC. "Para isso, é preciso que a Secretaria de Educação apresente ao MEC um Plano de Ações Articuladas
Reportagem sugerida por 16 leitores
BIBLIOGRAFIA
Inclusão Escolar - O Que É? Por Quê? Como Fazer?, Maria Teresa Eglér Mantoan, 64 págs., Ed. Moderna, tel. 0800-172002, 20 reais
Inclusão na Prática: Estratégias Eficazes para a Educação Inclusiva, Rossana Ramos, 128 págs., Ed. Summus, tel. (11) 3872-3322, 29,90 reais
INTERNET
Dados estatísticos sobre inclusão
Inclusão Escolar - O Que É? Por Quê? Como Fazer?, Maria Teresa Eglér Mantoan, 64 págs., Ed. Moderna, tel. 0800-172002, 20 reais
Inclusão na Prática: Estratégias Eficazes para a Educação Inclusiva, Rossana Ramos, 128 págs., Ed. Summus, tel. (11) 3872-3322, 29,90 reais
INTERNET
Dados estatísticos sobre inclusão
BOM DIA!
Nenhum comentário:
Postar um comentário