Unificação salarial de professores é uma das prioridades de Mercadante
A saída de Malvina Tuttman do comando do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (lnep) marcou o início das reformas pretendidas pelo novo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em uma pasta recheada de problemas na realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e pelo insucesso na negociação com estados e municípios em torno do piso salarial dos professores — hoje considerado pelo setor como um dos maiores desafios do ministério para os próximos anos.
A articulação com governos estaduais em relação ao cumprimento do piso salarial de professores da rede pública de ensino é uma das prioridades de Mercadante.
O petista teve apoio amplo dos profissionais de educação em São Paulo em sua campanha pelo governo estadual, em 2010, e é visto pelo setor como um quadro de peso para a negociação. A conquista do cumprimento do piso, fixado em R$ 1.187,97 e ratificado em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), contará pontos para Mercadante, que tem ambições de voltar a disputar o governo paulista em 2014.
Mercadante ainda terá que enfrentar uma dura queda de braço com as demais pastas da Esplanada para evitar um contingenciamento de grande porte em seu ministério e garantir, dessa forma, seus planos de expansão do investimento no ensino infantil.
O crescimento dos recursos para o setor são fundamentais para destravar o programa Mais Educação, que pretende ampliar o tempo de permanência de alunos da rede pública com a oferta de jornada em tempo integral. Lançado por Fernando Haddad em 2008, ainda na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o projeto não vingou até agora. Priorizar a alfabetização de crianças de até 8 anos, objeto do programa Alfabetização na Idade Certa, que será lançado neste semestre, também depende do crescimento do aporte para o ensino infantil. O projeto é considerado como uma das principais bandeiras de Mercadante.
Inep
A necessidade de ajustes na logística do Enem, que atinge cerca de 5 milhões de estudantes e envolve um universo em torno de 400 mil profissionais, a cada edição, foi citada diretamente por Mercadante já em seu discurso de posse. “Pretendo realizar ampla consulta com especialistas de alto nível para buscar soluções que melhorem a eficiência e reforcem o caráter republicano e democrático do Enem”, afirmou o ministro, na solenidade.
Apesar dos fracassos colecionados pelo instituto na realização do exame, Mercadante enfrenta resistência interna no Inep em relação às mudanças pretendidas no órgão. Os dois nomes mais cotados para suceder Malvina — o atual secretário da Educação Superior, Luiz Cláudio Costa, e a diretora de avaliação da educação superior do Inep, Cláudia Griboski — são rechaçados dentro do instituto.
A secretária de Educação Básica, Maria do Pilar Lacerda, também já anunciou sua saída do MEC. Os secretários de Educação Profissional e Tecnológica, Eliezer Pacheco, e de Articulação com os Sistemas de Ensino, Carlos Abicalil, devem ser os próximos a deixar o governo, em meio às mudanças promovidas por Mercadante.
A articulação com governos estaduais em relação ao cumprimento do piso salarial de professores da rede pública de ensino é uma das prioridades de Mercadante.
O petista teve apoio amplo dos profissionais de educação em São Paulo em sua campanha pelo governo estadual, em 2010, e é visto pelo setor como um quadro de peso para a negociação. A conquista do cumprimento do piso, fixado em R$ 1.187,97 e ratificado em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), contará pontos para Mercadante, que tem ambições de voltar a disputar o governo paulista em 2014.
Mercadante ainda terá que enfrentar uma dura queda de braço com as demais pastas da Esplanada para evitar um contingenciamento de grande porte em seu ministério e garantir, dessa forma, seus planos de expansão do investimento no ensino infantil.
O crescimento dos recursos para o setor são fundamentais para destravar o programa Mais Educação, que pretende ampliar o tempo de permanência de alunos da rede pública com a oferta de jornada em tempo integral. Lançado por Fernando Haddad em 2008, ainda na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o projeto não vingou até agora. Priorizar a alfabetização de crianças de até 8 anos, objeto do programa Alfabetização na Idade Certa, que será lançado neste semestre, também depende do crescimento do aporte para o ensino infantil. O projeto é considerado como uma das principais bandeiras de Mercadante.
Inep
A necessidade de ajustes na logística do Enem, que atinge cerca de 5 milhões de estudantes e envolve um universo em torno de 400 mil profissionais, a cada edição, foi citada diretamente por Mercadante já em seu discurso de posse. “Pretendo realizar ampla consulta com especialistas de alto nível para buscar soluções que melhorem a eficiência e reforcem o caráter republicano e democrático do Enem”, afirmou o ministro, na solenidade.
Apesar dos fracassos colecionados pelo instituto na realização do exame, Mercadante enfrenta resistência interna no Inep em relação às mudanças pretendidas no órgão. Os dois nomes mais cotados para suceder Malvina — o atual secretário da Educação Superior, Luiz Cláudio Costa, e a diretora de avaliação da educação superior do Inep, Cláudia Griboski — são rechaçados dentro do instituto.
A secretária de Educação Básica, Maria do Pilar Lacerda, também já anunciou sua saída do MEC. Os secretários de Educação Profissional e Tecnológica, Eliezer Pacheco, e de Articulação com os Sistemas de Ensino, Carlos Abicalil, devem ser os próximos a deixar o governo, em meio às mudanças promovidas por Mercadante.
Pelo Twitter, secretária do MEC confirma saída e nome de novo secretário
Publicação: 26/01/2012 15:21 Atualização:
A secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Maria do Pilar Lacerda, informou nesta quinta-feira (26) por meio do seu perfil no Twitter que está deixando a pasta. Em seu lugar, segundo ela, assume César Callegari, atual membro do Conselho Nacional de Educação (CNE). Em sua mensagem, Pilar deseja “sorte, energia e bom humor” ao novo secretário.
Sociólogo, César Callegari foi secretário municipal de educação de Taboão da Serra (SP) e duas vezes presidente da Câmara de Educação Básica do CNE. Atualmente, ele é diretor de operações do Serviço Social da Indústria (Sesi) em São Paulo e membro do conselho de governança do Movimento Todos pela Educação. A secretaria que ele irá assumir no MEC cuida dos programas ligados à educação básica – da creche até o ensino médio.
Pilar exerceu a função de secretária de educação básica desde 2007 e participou dos principais projetos da gestão do ex-ministro Fernando Haddad. Foi presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e secretária municipal de Belo Horizonte (MG).
Sociólogo, César Callegari foi secretário municipal de educação de Taboão da Serra (SP) e duas vezes presidente da Câmara de Educação Básica do CNE. Atualmente, ele é diretor de operações do Serviço Social da Indústria (Sesi) em São Paulo e membro do conselho de governança do Movimento Todos pela Educação. A secretaria que ele irá assumir no MEC cuida dos programas ligados à educação básica – da creche até o ensino médio.
Pilar exerceu a função de secretária de educação básica desde 2007 e participou dos principais projetos da gestão do ex-ministro Fernando Haddad. Foi presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e secretária municipal de Belo Horizonte (MG).
Faetec abre concurso para 616 temporários
- Docentes irão lecionar nos cursos de qualificação oferecidos pela fundação
- Docentes irão lecionar nos cursos de qualificação oferecidos pela fundação
Para reforçar o quadro de professores de unidades da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Rio de Janeiro (Faetec) - que oferece ao longo deste ano 112.090 mil vagas em seus cursos profissionalizantes e já conta com cerca de 140 mil inscritos - o Governo do Estado abre nesta segunda-feira (30) as inscrições para a contratação temporária de 616 docentes.
Os salários oferecidos no novo concurso para professores variam de R$ 810,43 a R$ 2.273,35. As vagas são para instrutor, professor I, especialista técnico em pedagogia e professor do instituto superior. Os interessados podem se inscrever até o dia 14 de fevereiro através do site www.faetec.rj.gov.br.
- Na área de qualificação, estamos sempre contratando professores temporários para suprir as demandas das nossas unidades. É importante renovar o nosso quadro de docentes, porque trabalhamos com as vocações econômicas das regiões, que estão sempre em mudança. Precisamos de profissionais novos - afirmou o presidente da Faetec, Celso Pansera.
No processo seletivo, serão analisados os títulos acadêmicos e o tempo de atuação em atividades compatíveis com o cargo. A contratação terá prazo de 12 meses, podendo ser prorrogada pelo mesmo período. O resultado final do concurso será divulgado no site da Fundação, no dia 16 de fevereiro.
Os salários oferecidos no novo concurso para professores variam de R$ 810,43 a R$ 2.273,35. As vagas são para instrutor, professor I, especialista técnico em pedagogia e professor do instituto superior. Os interessados podem se inscrever até o dia 14 de fevereiro através do site www.faetec.rj.gov.br.
- Na área de qualificação, estamos sempre contratando professores temporários para suprir as demandas das nossas unidades. É importante renovar o nosso quadro de docentes, porque trabalhamos com as vocações econômicas das regiões, que estão sempre em mudança. Precisamos de profissionais novos - afirmou o presidente da Faetec, Celso Pansera.
No processo seletivo, serão analisados os títulos acadêmicos e o tempo de atuação em atividades compatíveis com o cargo. A contratação terá prazo de 12 meses, podendo ser prorrogada pelo mesmo período. O resultado final do concurso será divulgado no site da Fundação, no dia 16 de fevereiro.
Fonte-O Diário de Teresópolis
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